Projeto Sexta de Letras chega aos alunos de Pedagogia da Faculdade de Ipojuca

                   O projeto Sexta de Letras da Academia Cabense de Letras (ACL) foi levado aos alunos do curso de Pedagogia da Fajolca (Faculdade de Ipojuca) no dia 19/08, como forma de difundir a prática literária entre os alunos. A ACL foi representada pelo seu presidente e Professor do curso, Nelino Azevedo, e ofereceu a palestra do poeta e acadêmico, Ivan Marinho, que falou sobre 'A Poesia Marginal em Pernambuco'. O Sexta de Letras acontece toda primeira sexta de cada mês na Câmara de Vereadores do Cabo, e pela primeira vez, realiza uma edição fora do município, dando início a um programa de palestras em
parceria com a Faculdade. O evento foi coordenado por Terezinha de Jesus Guimarães, Diretora Acadêmica da Faculdade José Lacerda de Ciências Aplicadas, e foi acompanhado pela professora Elizabete Elias de Albuquerque, coordenadora do curso.

O evento lotou o auditório da Faculdade e teve como representantes da ACL, também as poetisas Tereza Soares e Vera Rocha, o médico e escritor João Sávio, o escritor e dramaturgo Antonino Menezes e o
Pastor e escritor Erivaldo Alves. Os alunos tiveram a oportunidade de receber informações sobre o que representou o Movimento dos Poetas Independentes de Pernambuco, do qual foi gerada a poesia marginal.
"Era marginal porque era visceral e trazia a indignação de uma geração que se libertava dos efeitos do período autoritário da ditadura", explicou o palestrante. "A poesia marginal foi um movimento iniciado
no Brasil na década de 1970, quando se pode registrar a performance desses artistas atuantes em Pernambuco. Fizeram parte dessa geração os poetas Miró, Malungo, Jorge Lopes, Valmir Jordão, França, Ivan Maia, Francisco Espinhara, Joca de Oliveira, Lara, Erickson Luna, Alberto da Cunha Melo, entre tantos outros", ressaltou. Durante a palestra o poeta recitou poemas característicos da época áurea dos recitais que aconteciam em centros acadêmicos, espaços culturais e universidades do Recife e região metropolitana, onde gostavam de estar os também chamados "poetas malditos". Foi desse movimento que surgiu o poeta Miró, premiado e revelado ao grande público. O momento poético recitativo contou com intervenção da poetisa cabense e acadêmica Tereza Soares, que recitou poemas de sua autoria ilustrando também sua participação nessa geração.

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