SEMANA NACIONAL DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA

      A Secretária Municipal de Meio Ambiente de Ipojuca promove, a partir do dia 15 de setembro até o dia 29 de outubro, a 2ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia que tem como tema a utilização da ciência para o desenvolvimento sustentável. A Semana foi divida em duas etapas. A primeira com programação até o domingo (19) e a segunda, a partir do dia 8 de outubro.

      O evento contará com palestras, minicursos, apresentações de teatro ambiental, distribuição de cartilha educativa, exposição de trabalhos e de fotografias, oficinas de reciclagem, exibição de filmes, visita da caravana itinerante da UFPE e plantio de mudas.

     A abertura aconteceu quarta-feira (15), às 19h, com solenidade no auditório da Fajolca, onde estiveram presentes diversas autoridades.

Quadro negro e quadro branco X LOUSA DIGITAL

O QUADRO NEGRO


Ou Lousa é uma superfície reusável usado nas escolas para escrever: textos, exrecícios entre outros, que são feitos com giz ou outros marcadores apagáveis. Eram feitos originalmente lisos, folhas finas de ardósia preta ou cinza escuro.

o Quadro-Negro produz uma grande quantidade de poeira, dependendo da qualidade do giz usado. Algumas pessoas sentem incômodo, ou podem ser alérgicas, e houve boatos sobre a poeira do giz estar ligada a problemas respiratórios. Estas desvantagens podem conduzir a uma adaptação do quadro-branco, no qual se escreve com canetas apagavéis.

QUADRO BRANCO

Lousa usada em escolas, escritórios entre outros locais, onde usa-se canetas apagavéis, esse quadro é mais avançado que o quadro negro.


LOUSA   DIGITAL


 
É a versão moderna do quadro-negro
A lousa digital funciona conectada a um computador. Sua tela é branca e sensível ao toque, possibilitando escrever e desenhar com a ponta do dedo indicador. Permite também acessar páginas da internet e gravar todo o conteúdo dado em aula

Os Softwares específicos são os responsáveis pela funcionalidade da lousa digital que torna-se uma ferramenta utilizada em sala de aula, promovendo uma maior interação entre os alunos, o professor e a disciplina estudada.

Essa tecnologia  poderá  ser a ferramenta do professor em sala de aula, pois com o tempo, e  o avanço da tecnologia o quadro branco, assim como o quadro de giz não mais existirá.

CONHEÇA SAYA A PROFESSORA ROBÔ

    Japão testa professora robô na sala de aula
Robô consegue expressar seis emoções básicas




     A professora robô Saya, desenvolvida por um cientista japonês, foi testada em uma sala de aula real em Tóquio neste ano, com alunos de quinta e sexta séries. Por enquanto, ela só é capaz de fazer a chamada e gritar ordem aos alunos. O robô funciona por meio de controle remoto e um ser humano observa todas as interações pelas câmeras de Saya.


Para o professor de ciências da Universidade de Tóquio, Hiroshi Kobayashi, criador do robô, o objetivo não é substituir os professores humanos. Outro especialista em robótica e professor da Universidade de Sheffield, Noel Sharkey, também acredita que os robôs não são capazes de substituir os seres humanos, mas considera que eles podem servir como assistentes de educação, ao inspirar o interesse pela ciência.


Uma diferença de Saya em relação aos outros robôs é sua aparência e funções. A professora robô consegue expressar seis emoções básicas - surpresa, medo, repugnância, raiva, felicidade e tristeza - porque sua pele de borracha é movimentada por meio de motores e de cabos conectados aos olhos e à boca, pelo lado interno.

O FASCÍNIO PELAS TECNOLOGIAS

O fascínio pelas tecnologias




                                                                                                       José Manuel Moran

      Lemos, com freqüência, que as tecnologias de comunicação estão provocando profundas mudanças em todas as dimensões da nossa vida. Elas vêm colaborando, sem dúvida, para modificar o mundo. A máquina a vapor, a eletricidade, o telefone, o carro, o avião, a televisão, o computador, as redes eletrônicas contribuíram para a extraordinária expansão do capitalismo, para o fortalecimento do modelo urbano, para a diminuição das distâncias. Mas, na essência, não são as tecnologias que mudam a sociedade, mas a sua utilização dentro do modo de produção capitalista, que busca o lucro, a expansão, a internacionalização de tudo o que tem valor econômico.
  Os mecanismos intrínsecos de expansão do capitalismo apressam a difusão das tecnologias, que podem gerar ou veicular todas as formas de lucro. Por isso há interesse em ampliar o alcance da sua difusão, para poder atingir o maior número possível das pessoas economicamente produtivas, isto é, das que podem consumir.
   O capitalismo visa essencialmente o lucro. Tanto as tecnologias -o hardware- como os serviços que elas propiciam -os programas de utilização- crescem pela organização empresarial que está por trás e que as torna viáveis numa economia de escala. Isto é, quanto maior a sua expansão no mercado mundial, mais baratas se tornam e, com isso, mais acessíveis.
   As tecnologias viabilizam novas formas produtivas. As redes de comunicação permitem o processo de distribuição "just in time", em tempo real, com baixos estoques. Permitem a produção compartilhada, o groupware, permitem o aparecimento do tele-trabalho -poder estar conectado remotamente à sede da empresa e a outros setores, situados em lugares diferentes. Mas tudo isso são formas de expressão da expansão capitalista na busca de novos mercados, de racionalizar custos, de ganhar mais.
   A rede Internet foi concebida para uso militar. Com medo do perigo nuclear, os cientistas criaram uma estruturação de acesso não hierarquizada, para poder sobreviver no caso de uma hecatombe. Ao ser implantada a rede nas universidades, esse modelo não vertical se manteve e com isso propiciou-se a criação de inúmeras formas de comunicação não previstas inicialmente. Todos procuram seus semelhantes, seus interesses. Cada um busca a sua "turma".Ninguém impõe o que você deve acessar na rede. Nela você encontra desde o racismo mais agressivo ou a pornografia mais deslavada até discussões sérias sobre temas científicos inovadores.
     A Internet continua sendo uma rede para uso militar. Também continua sendo utilizada para pesquisa no mundo inteiro.Mas agora existe também para todo tipo de negócios e formas de comunicação. A tecnologia basicamente é a mesma, mas hoje está mais acessível, com mais opções, mais mercados, mais pessoas.
      É possível criar usos múltiplos e diferenciados para as tecnologias. Nisso está o seu encantamento, o seu poder de sedução. Os produtores pesquisam o que nos interessa e o criam, adaptam e distribuem para aproximá-lo de nós. A sociedade, aos poucos,parte do uso inicial, previsto, para outras utilizações inovadoras ou inesperadas. Podemos fazer coisas diferentes com as mesmas tecnologias. Com a Internet podemos comunicar -nos -enviar e receber mensagens- podemos buscar informações, podemos fazer propaganda, ganhar dinheiro, divertir-nos ou vagar curiosos, como voyeurs, pelo mundo virtual.
      Há um novo re-encantamento pelas tecnologias porque participamos de uma interação muito mais intensa entre o real e o virtual.Me comunico realmente -estou conectado efetivamente com milhares de computadores- e ao mesmo tempo, minha comunicação é virtual: eu permaneço aqui, na minha casa ou escritório, navego sem mover-me, trago dados que já estão prontos, converso com pessoas que não conheço e que talvez nunca verei ou encontrarei de novo.
     Há um novo re-encantamento, porque estamos numa fase de reorganização em todas as dimensões da sociedade, do econômico ao político; do educacional ao familiar. Percebemos que os valores estão mudando, que o referencial teórico com o qual avaliávamos tudo não consegue dar-nos explicações satisfatórias como antes. A economia é muito mais dinâmica. Há uma ruptura visível entre a riqueza produtiva e a riqueza financeira. Há mudanças na relação entre capital e trabalho. Na política diminui a importância do conceito de nação, e aumenta o de globalização, de mundialização, de inserção em políticas mais amplas. Os partidos políticos tornam-se pouco representativos dessa nova realidade. A sociedade procura através de movimentos sociais, ONGs, novas formas de participação e expressão. E ao mesmo tempo que nos sentimos mais cosmopolitas -porque recebemos influências do mundo inteiro em todos os níveis- procuramos encontrar a nossa identidade no regional, no local e no pessoal; procuramos o nosso espaço diferencial dentro da padronização mundial tanto no nível de país como no individual.







SEMANA DE DESCOBERTAS: COLÉGIO DIVINO MESTRE

Esta semana tivemos o privilégio de conhecer e desfrutar de uma experiência singular.  Acompanhados da Prof.ª Danielle Pinto e colabo...